Em março desse ano, foi desenvolvido um novo projeto que atualmente tem atendido 600 refugiadosque cruzaram o mar Mediterrâneo com a esperança de encontrar paz longe do horror que os separa de seus países em guerra.

O projeto realizado pelo Adventist Help (iniciativa médica humanitária adventista) dá suporte às pessoas que, em sua maioria, são de origem afegã. Os refugiados estão alojados em uma antiga fábrica localizada a 50 km da cidade de Atenas (Grécia), no acampamento denominado Oinofyta, e recebem tratamento diário de profissionais da saúde física e mental.

Todos eles atuam como voluntários. O médico coordenador do projeto, Michael-John Von Hörsten, comenta que o próximo desafio é estabelecer uma clínica médica móvel para prestar serviços a outros acampamentos de refugiados.

Atualmente, o projeto tem a missão de dirigir a clínica em cooperação com a Força Aérea Helênica, a ACNUR, e trabalha com organizações como DoYouPart.org e Armanano Aid. Estas são organizações sem fins lucrativos e têm o mesmo objetivo solidário.

De acordo com o médico, as organizações “estão fazendo o melhor para dar aos residentes do acampamento, na medida do possível, uma boa qualidade de vida”, diz Hörsten. Ele também ressalta que o acampamento de Oinofyta conta agora com uma nova escola, quartos para mães e áreas para a prática de esportes, “mas ainda falta muito”, complementa.

“Este projeto é muito diferente do último [Lesbos], porque agora estamos tratando com cuidado, a longo prazo, desses grupos vulneráveis. É muito especial e único para nós porque agora podemos desenvolver relacionamentos mais estreitos com cada um dos refugiados no acampamento e criar uma diferença tangível em sua vida”, pontua o coordenador.

Dificuldades com a demanda

De acordo com a mídia local, mais de 50 mil refugiados permanecem na Grécia. A situação do país não é a mais favorável, pois ele passa por recessão econômica. A imprensa ainda informa que crianças refugiadas estariam se envolvendo com a pornografia infantil para pagar o alimento de suas famílias.

Com o perigo de ter de voltar a países como a Turquia, os refugiados no país estão amedrontados à espera do resultado de seu processo de solicitação de asilo. Milhares deles perderam o contato com seus entes queridos nas zonas em guerra. Não têm certeza se seus familiares ainda estão vivos.

Outra dificuldade é que ao chegarem na ilha grega, os refugiados também precisaram enfrentar as mudanças climáticas. No verão os dias são muito quentes, e no inverno muito frios. Muitos vivem em barracas, tornando especialmente difícil a vida para idosos, crianças e mulheres grávidas.

Você pode ajudar

Hoje, Oinofyta conta com 600 refugiados e a cada dia aumenta esse número, aumentando também os custos diários operacionais e a quantidade de uso de medicamentos. O Adventist Help apela aos médicos interessados em fazer parte da equipe a que se unam ao projeto de voluntários. “Por favor, sintam-se livres para contatar-nos caso tenham interesse em se envolver”, ressalta Hörsten.

Para realizar qualquer doação, o interessado deve entrar em contato pelo e-mail:greece@adventisthelp.org

 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS

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