Site especializado mostra como a mídia oculta a motivação religiosa islâmica das mortes
Os ataques às Torres Gêmeas de Nova York em 11 de setembro de 2001 foram marcantes para que o Ocidente “descobrisse” o quão mortífero e irracional são os atentados terroristas. Embora historicamente práticas terroristas sempre tenham feito parte do islamismo, a religião não é o único fator que motiva esse tipo de ocorrência.
O site Religion of Peace [Religião da Paz] dedica-se a monitorar todos os relatos de atividade terrorista, com mortos ou não. Todas as semanas ele publica uma lista com a quantidade de ataques, o local onde ocorreu e o número de mortos e feridos.
Com o registro do ataque ocorrido na França na manhã desta sexta (23), a estatística aponta que são 32.768 atentados terroristas desde o 11 de setembro, uma média de 4 por dia.
Atentado na França
O marroquino Redouane Lakdim, 26 anos, que invadiu o supermercado Super U, nas proximidades da cidade francesa de Trèbes, nesta manhã, matou três pessoas e feriu outras dezesseis.
Armado com uma pistola e uma faca, ele fez os clientes e funcionários reféns. Gritando “Allahu Akbar” [Allah é maior, em árabe] e “matarei todos vocês”, dizia ser soldado do Estado Islâmico.
Não por coincidência, esses fatos não foram amplamente divulgados, com muitos veículos de comunicação eliminando qualquer menção à motivação religiosa islâmica. Porém, qual seria o motivo quando alguém mata invocando o nome de Allah?
“Allahu Akbar”
Apesar de a mídia ocidental abafar em muitos casos a motivação religiosa dos atentados, preferindo usar manchetes do tipo “Caminhão mata”, “Homem mata” ou “Explosão mata”, invariavelmente acaba vindo à tona posteriormente o relato de testemunhas ou de policiais que se tratava de um crime comum, mas de terrorismo religioso.
Ainda que nem todo atentado terrorista seja islâmico, e o site não faz registro deles, parece cada vez mais claro que a realidade dos fatos não tem sido exposta.
A questão premente levantada pelas pessoas que compilam a lista de atentados e mortos é que existe uma “clara tentativa da grande mídia em minimizar a ameaça que o Islã realmente representa”. As grandes agências mundiais de notícias, que dão o “tom” para o restante do mundo estão localizadas na Europa e nos Estados Unidos.
Muitas vezes, a imprensa da Europa oculta os fatos pela pressão de grupos políticos, que não querem ver a associação da violência com a confissão religiosa da maioria dos refugiados que entram todos os dias no continente.
Em países como Estados Unidos (e Brasil), a questão também é ideológica, já que existe um forte viés de esquerda nas redações da maioria dos jornais. Como parte de sua defesa do “multiculturalismo” e “discurso de tolerância”, os ensinamentos do Islã sobre jihad (guerra santa) e as ações em nome de Allah são, propositalmente, diminuídas ou eliminadas.
Com informações de The Religion of Peace
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
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