Os resultados, divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo, apontam que nove entre cada 10 brasileiros concordam com a frase “Todo o sucesso financeiro da minha vida eu devo, em primeiro lugar, a Deus”, utilizada na pesquisa.

Os índices foram altos em vários grupos. Entre os religiosos, a concordância com a afirmação superou mais de 90% das respostas. 70% dos que se declararam sem-religião, por sua vez, também concordam de que a questão econômica tem relação direta com a fé.

O dado mais curioso, no entanto, foi que, do grupo dos ateus, ou de pessoas que declararam não acreditar em Deus, dos que se declaram sem-religião, 23% concorda com a frase de que a vitória no campo financeiro deve-se a Deus.

Com base nos resultados do estudo, foi considerado que quanto menor é a renda e a escolaridade, maior são as chances de um indivíduo concordar com a frase utilizada pelo Datafolha.

Em contrapartida, o nível de concordância entre pessoas com formação superior também foi alto: 77% dos indivíduos com alguma espécie de graduação concordam com o impacto divino nas questões econômicas, assim como sete entre 10 pessoas com renda acima de dez salários mínimos.

A frase “As pessoas pobres, em geral, não têm fé em Deus, e por isso não conseguem sair dessa situação”, no entanto, alcançou resultados mais díspares. O nível de concordância atingiu níveis maiores entre populações mais pobres e dentre os de renda mais alta, a frase não alcançou sinais de consenso.

Da mesma forma, as origens da pobreza é questão de motivos diferentes entre católicos e protestantes. Segundo o Datafolha, evangélicos costumam acreditar mais que a pobreza é motivada pela falta de fé.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

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