Seguir a Jesus é considerado uma traição ao patriotismo chinês

Fonte: Portas Abertas

Apesar do senso comum afirmar que a China estima construir um Estado sem religião, em regiões autônomas do Tibete, Sudoeste do país, é comum ver templos budistas. Muitos devotos frequentam o local para girar a “roda de orações”, um grande cilindro que é empurrado pelas pessoas enquanto meditam e oram.  

Roda de oração budista

Segundo o budismo, essa prática gera méritos, ou seja, quanto mais orações budistas são recitadas, mais abençoadas as pessoas serão e muitos chineses seguem essa prática fielmente. Xiu (pseudônimo), uma parceira da Portas Abertas visitou um desses templos e registrou algumas fotos.  

Ela conta que “mensagens patrióticas podem ser vistas por todos os lados e através dos ensinos budistas. Há um poster com os 12 valores do socialismo na China que combina caracteres do mandarim como ‘prosperidade, ‘democracia’, civilidade’, ‘dedicação’ e ‘integridade’ e ‘amizade’”.  

Além desses banners sobre patriotismo, há pôsteres dizendo: “Ame seu país e a religião. Obedeça a lei e siga os princípios budistas”. Ou seja, há um vínculo direto entre amar a nação e seguir o budismo.  

A pressão sobre cristãos que deixam o budismo para seguir a Jesus é desafiadora. As mensagens no templo encorajam o sentimento de traição à pátria e desconexão. Ore por nossos irmãos perseguidos pressionados na China. 

Pedidos de oração 

  • Ore para que mais chineses conheçam o amor e salvação de Jesus através dos cristãos locais.  
  • Peça ao Senhor que conceda sabedoria aos líderes cristãos para incentivar a igreja a permanecer em Cristo com coragem e discernimento.  
  • Interceda pela segurança e paz de espírito dos cristãos de origem budista.