O país se tornou independente após rebeliões da população queniana
Fonte: Portas Abertas
Em 13 de dezembro de 1963, o Quênia proclamou a independência após muitas rebeliões, já que a população queniana se revoltou com as doações de terras do país para os colonos da África do Sul e da Grã-Bretanha.
A igreja cristã esteve presente no país desde a chegada dos portugueses, no século 16, mas foi expulsa da costa do país e só retornou em 1844. Após esse marco, novas denominações foram se estabelecendo no território.
Hoje, os cristãos locais convivem com o medo de serem alvo de perseguição a qualquer momento. Em áreas como Mombaça, Mandera, Garissa, Wajir, Lamu e Rio Tana muitos informantes locais ajudam radicais extremistas nos ataques às igrejas e cristãos. Dessa forma, muitos seguidores de Jesus optam por se mudar dessas áreas.
Perseguição de acordo com o gênero
Nas regiões de maioria muçulmana no Quênia, mulheres e meninas cristãs enfrentam múltiplas formas de perseguição, como abuso verbal e rejeição social. As cristãs também enfrentam o risco de morte se encontradas pelo Al-Shabaab, ou podem ser forçadas a serem esposas ou escravas sexuais. Essas mulheres recebem contraceptivos para serem abusadas sexualmente repetidas vezes sem engravidar. Apenas aquelas que se convertem ao islamismo e se casam com comandantes podem ter filhos.
Os meninos e homens cristãos enfrentam o maior perigo de agressão física e execução nas mãos de muçulmanos extremistas e do Al-Shabaab. Em ataques passados contra cristãos em aldeias, apenas homens foram mortos.
A situação dos cristãos no Quênia permaneu terrível nos últimos três anos. Em 2019, o Quênia estava em 40º lugar na Lista Mundial da Perseguição por causa da violência do grupo radical islâmico Al-Shabaab. Em 2020, estava na 44ª posição e, atualmente, o Quênia é o 39° na Lista Mundial da Perseguição 2021.