Rabino diz que desejava “tornar o livro bíblico palpável”

Parte da tradição da liturgia de muitas sinagogas no dia seguinte ao Yom Kippur [dia do arrependimento] é a leitura do livro de Jonas, que fala sobre um profeta relutante, um Deus indignado e um peixe gigante.

Na tentativa de fazer com que o texto se tornasse mais palpável, o rabino Gary Bretton-Granatoor da Congregação Shirat HaYam [Canção do Mar, em hebraico], levou os fiéis para o museu balear de Nantucket, no estado norte-americano de Massachusetts.

Sob o esqueleto de uma baleia cachalote com cerca de 15 metros de cumprimento, eles leram o livro do profeta. “Nós nos sentimos muito confortáveis ​​indo para o mar, mas nossos antepassados bíblicos tinham um grande medo. Eles viam grandes peixes e isso provocava a imaginação. Senti que esse seria o lugar ideal para falarmos sobre isso”, explica Gary.

O líder judeu destaca que a ilha de Nantucket no século XIX foi imortalizada pelo romance “Moby Dick”, Herman Melville, pois ali se deu o ponto de partida para a jornada de Ismael, o personagem principal.

Os quatro capítulos do livro curto do Antigo Testamento são lidos pelos judeus praticantes durante entre o Rosh HaShanah [1º dia do ano] e Yom Kippur [dia do Perdão]. Estes 10 dias são conhecidos como “Dias de Temor”.

O objetivo é lembrar do que Deus pode fazer quando as pessoas se arrependem, um dos pontos altos da narrativa de Jonas. Os moradores da cidade pecadora de Nínive foram salvos após demonstrarem arrependimento publicamente.

O rabino espera que a leitura no museu traga os congregantes a uma reflexão. “A ideia de que eu posso fazer um livro bíblico tornar-se real, fazer com que seja palpável, é muito emocionante”, afirmou, lembrando que a história adquire um novo sentido “quando temos uma baleia acima de nós”. Com informações Times Of Israel

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/

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