Cristãos se reúnem em igrejas domésticas secretas por causa da perseguição.
Fonte: Portas Abertas
O Irã foi uma região de grande poder e influência na Antiguidade e, segundo Atos 2, os iranianos (partos, medos e elamitas) também estavam entre os primeiros seguidores de Jesus Cristo.
Até hoje há algumas igrejas históricas no país, mas enfrentam duras restrições. As violações à liberdade religiosa por meio da opressão islâmica tornaram o Irã o 8? país mais perigoso para cristãos da Lista Mundial da Perseguição 2023.
Revolução Islâmica
Em 1979, começou a Revolução Iraniana, que tornou o Irã uma república islâmica. Como resultado, os clérigos islâmicos xiitas assumiram o controle político, proibindo qualquer influência ocidental, o que inclui o cristianismo.
As restrições impostas pelo governo tornaram o evangelismo ilegal, a conversão ao cristianismo punível de morte e a construção de novas igrejas impossível. Para viver a fé em comunidade, muitos cristãos se reúnem secretamente em igrejas domésticas. Se a fé deles se torna conhecida, eles podem perder o emprego, a família, a liberdade e, em alguns casos, a própria vida.
O Serviço de Inteligência Iraniana (MOIS, da sigla em inglês) monitora de perto atividades cristãs e de outras minorias religiosas. Os agentes prendem com frequência líderes cristãos e membros de igrejas domésticas.
Em 2022, a morte da jovem Jina Mahsa Amini por não ter usado o hijab (véu muçulmano) corretamente enquanto visitava os pais no Irã desencadeou inúmeros protestos que pressionaram o governo a iniciar algumas mudanças e abertura política. A pressão dos protestos também resultou na libertação de alguns cristãos em 2023, sendo Malihe Nazari a mais recente, liberta no dia 24 de abril. A cristã estava desde agosto de 2022 na prisão.
Ainda assim, há milhares de cristãos presos no Irã, sob interrogatórios com tortura e sem condições adequadas de sobrevivência porque seguem a Jesus e isso é considerado uma ameaça pelo governo.
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