Fonte: noticias.gospelmais

A guerra na Ucrânia já entrou em seu 18ª dia de confronto, após a Rússia decidir invadir o país vizinho no dia 24 de fevereiro passado, criando assim uma situação de caos e mortes de vidas inocentes, incluindo mulheres, idosos e crianças. Diante disso, a Igreja de Cristo tem exercido um papel fundamental, segundo o jornalista cristão Gwynn Williams.

“Tem sido inspirador ver o aumento de doações e ajuda prática, mas ainda mais surpreendente são as fortes parcerias que se formam entre as igrejas do Reino Unido, as da Europa Oriental e em todo o mundo”, disse ele em um artigo publicado recentemente.

Williams disse que está profundamente comovido com o que vem observando entorno da Ucrânia, no quesito de ajuda espiritual e humanitária. O Gospel Mais, por sinal, já noticiou inúmeros testemunhos de mobilização da Igreja para ajudar os refugiados ucranianos.

Para Williams, apesar de todo o sofrimento provocado pela guerra na Ucrânia, Deus tem agido através de pessoas piedosas, dispostas a se sacrificar para demonstrar o amor de Jesus pelo próximo. Se por um lado o conflito reflete o pecado humano em sua luta pelo poder, por outro a generosidade aponta para os céus.

“Muitas vezes subestimamos o poder único da unidade na Igreja, mas a crise na Ucrânia tem sido um catalisador para as igrejas intensificarem em todo o mundo e unirem forças em um derramamento de cuidado prático e espiritual que reflete o coração de Deus”, avalia o jornalista.

Williams acredita que a guerra tem despertado no coração dos crentes o verdadeiro papel da Igreja de Cristo, onde a anunciação do evangelho deve ocorrer de modo indissociável da vida comunitária, quer seja numa praça em tempos de paz ou em meio a um conflito armado.

“Acredito que nós, como Igreja, temos o mandato de estar sempre em missão, em vez de tratá-la como um departamento ou ministério separado”, observa o jornalista em seu texto publicado no Chtistian Today.

“A missão é para toda a Igreja, mas a missão não pode funcionar a menos que haja unidade, ‘sendo iguais, tendo o mesmo amor, sendo um em espírito e uma mente’ (Filipenses 2:2)”, conclui Williams.

A Igreja de Jesus, de fato, tem se mobilizado de muitas maneiras em prol das vítimas da guerra na Ucrânia, não apenas com doações e ajuda humanitária através do socorro médico e acolhida aos desabrigados, mas principalmente com orações, algo que todo cristão pode fazer, independentemente da sua localização.