Este mês, o quarterback do time de futebol americano Mexico High School, em Nova York, foi punido por apontar para o céu após marcar um touchdown, equivalente ao gol no futebol brasileiro.
O quarterback é o armador e capitão das equipes. Mas quando o jovem Dante Turo foi punido pelo árbitro, todo o time perdeu. Os juízes alegaram que o comportamento de Turo foi antiesportivo. Sua equipe teve de perder espaço para o adversário e acabou derrotado pelo time de Verona-Sherrill, pelo placar de 33 a 31.
Para marcar o touchdown, que significa cruzar a linha final do campo adversário, o jogador de 17 anos precisou correr mais de 60 metros com a bola oval nas mãos, desviando de seus adversários. Entrevistado pela rede Fox News, explicou: “Apontar para Deus é um símbolo internacional de glorificação a Jesus, e era isso o que estava tentando fazer”.
O pai do atleta, Geno Turo, o defendeu: “Ele queria fazer algo naquele momento para não receber o crédito e deu glória a Deus. Afinal, Deus nos dá a capacidade e o talento. Como cristãos, queremos ter a certeza de reconhecemos isso”.
O técnico da Mexico High School desabafou: “Os juízes disseram que era um insulto [aos não cristãos]. Eu disse a eles que Turo estava louvando a Deus. Como isso é um insulto?”.
A polêmica está longe de acabar, pois muitos acusam as autoridades esportivas americanas de querer eliminar qualquer manifestação religiosa das competições estudantis.
Um episódio similar ocorreu recentemente com o treinador de futebol americano Joe Kennedy de Bremerton High School, em Washington. Ele foi proibido de fazer orações com sua equipe antes e depois dos jogos.
Essa é uma tradição que ele mantém há sete anos, desde que assumiu o posto. Caso continue fazendo isso, corre o risco de ser demitido. Após o jogo contra a equipe da Centralia High School, dia 17, ele foi para o meio do campo e orou com os jogadores de seu time.
Kennedy, que foi da Marinha durante 20 anos, antes de ser treinador, explicou que “Isso faz parte de um acordo pessoal com Deus, parte da minha fé. Eu quero dar-lhe a glória depois de cada jogo, e vou continuar fazendo isso”.
Chama atenção o fato de como nos Estados Unidos, um dos países responsáveis pela evangelização do mundo, nos últimos anos vem tentando eliminar todas as manifestações públicas de fé em Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, seu governo defende tanto os direitos das minorias, impondo leis que punem qualquer discriminação, especialmente contra gays e muçulmanos. Com informações de Washington Times e Christian Post
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