Se a família não negar a Jesus, perderá direitos básicos na comunidade
Fonte: Portas Abertas
Em um vilarejo no Sul do Laos, a cristã Bounthavy (pseudônimo), seu filho e a nora foram convocados pelas autoridades locais para um interrogatório. Eles foram à delegacia, onde foram pressionados para negar a fé em Jesus.
O incidente aconteceu no início de 2023 e terminou com um ultimato para os três cristãos: se não deixarem a fé em Jesus, o livro da família será apagado do registro do vilarejo e eles perderão todos os direitos básicos na comunidade.
Cidadania ameaçada
A família ainda está aguardando o veredito das autoridades. Uma pessoa sem o livro da família ou que não tem o nome escrito em nenhum livro de família enfrenta dificuldades para ingressar os filhos na escola, conseguir a escritura de propriedades, se mudar para outro vilarejo ou ser beneficiada por programas sociais do governo.
Ou seja, para ser um cidadão no Laos esse documento é essencial. Bounthavy conheceu a Jesus há três anos, no mesmo vilarejo em que ela mora. Alguns meses depois, o filho dela e a nora também se converteram e foi quando a perseguição começou.
Inicialmente, apenas os vizinhos exigiam que a família abandonasse a fé, mas, desde o ano passado, as autoridades também começaram a persegui-los. Eles passaram a ser chamados para a delegacia, onde muitos vizinhos estavam reunidos com os policiais para questionar a fé deles e tentar forçá-los a negar a Jesus.
Aguardando a decisão
A comunidade vê o cristianismo como uma religião estrangeira e, consequentemente, uma ameaça para o país. O chefe do vilarejo disse que a conversão é uma violação da lei, pois leva as pessoas a desobedecerem a cultura e a tradição local, causando a desunião da comunidade.
Parceiros locais da Portas Abertas estão acompanhando a situação da família. As autoridades ainda não deram um veredito. Enquanto aguardam, eles contam com nossas orações.
Ajude a combater a discriminação a cristãos no Laos
Por seguir a Jesus, cristãos perdem acesso a direitos como a alfabetização e liberdade religiosa. Sua doação permite que eles participem de treinamentos que os ajude a enfrentarem a discriminação com princípios bíblicos.