A suspeita é que os responsáveis pelo ataque sejam militantes do Al-Shabaab, grupo extremista islâmico que atua na região do Quênia e da Somália
Fonte: Portas Abertas
No dia 31 de janeiro um micro-ônibus foi atacado no Quênia, perto da fronteira com a Somália. A suspeita é de que os responsáveis pelo incidente sejam os militantes extremistas do Al-Shabaab. Pelo menos sete pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas. A bomba detonou quando o veículo que transportava moradores da região passou por cima de um dispositivo explosivo improvisado. Logo em seguida, os criminosos começaram a atirar contra o micro-ônibus, porém, a polícia agiu rapidamente e os agressores fugiram para a Somália.
O incidente aconteceu perto da cidade de Mandera, uma área propensa a ataques dos militantes. A fronteira somali fica a apenas 8km de distância e os jihadistas atravessam o Quênia facilmente e recuam rapidamente por essa fronteira.
Os micro-ônibus, chamados pela população local de “matatus”, são alvos constantes de ataques por serem o transporte público mais popular nessa parte do país. Apesar do ataque ainda não ter a autoria reivindicada, as autoridades quenianas suspeitam do grupo islâmico Al-Shabaab.
Em junho passado, após uma série de ataques violentos nas estradas, as autoridades do condado de Mandera pararam a circulação de veículos por um período. Na última sexta-feira, a polícia do Quênia indicou que havia reforçado a segurança, especialmente no Norte e no Leste do país, e também na capital, Nairóbi, depois que as embaixadas da França, Alemanha, Holanda e Estados Unidos receberam informações sobre uma ameaça terrorista no país.
O Nordeste do Quênia é dominado por muçulmanos, mas há cristãos na região. Devido à grande ocorrência de ataques do grupo extremista Al-Shabaab, muitos cristãos já receberam cuidados pós-trauma por meio de parceiros locais da Portas Abertas. O Quênia faz parte da Lista dos Países em Observação 2022.