O pastor Joel Engel acredita que a pandemia de coronavírus tem feito muitas pessoas se arrepender e buscar a Deus.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
Em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem assolado sistemas de saúde e economias ao redor do mundo, pessoas têm sido atraídas de volta para Deus.
“Eu vejo tudo isso como um dos atos de mais misericórdia de Deus para com a humanidade. A situação atual tem trazido muito mais benefícios espirituais para nós do que malefícios”, afirma o pastor Joel Engel, líder do Ministério Engel na cidade de Santa Maria (RS) ao Guiame.
“Porque nós estamos sendo sacudidos como seres humanos na Terra para vermos nossa impotência diante de coisas tão pequenas. Um pequeno vírus pode parar o mundo. Isso nos mostra que há alguém muito superior à tudo isso, que está no comando e está nos ensinando algo — que nós devemos nos humilhar”, explica o pastor.
Engel explica que esse tempo de humilhação, e reflexão leva as pessoas a buscar mais a Deus e se preparar para as verdadeiras pragas que hão de vir. “Porque no Apocalipse vemos um verdadeiro caos, mas com Deus venceremos isso”, afirma.
O pastor também observa que do jeito que a Igreja estava indo antes, era realmente melhor que fechasse. “As pessoas estavam apegadas à coisas, a prédios, ao materialismo, tão distantes umas das outras, tão divididas. E hoje chegamos à conclusão de que precisamos reavaliar a nossa fé e nossa posição diante de Deus. E com isso, nos preparar realmente para a vinda de Cristo e as últimas coisas que hão de acontecer na Terra”, afirma.
Engel acredita que esta “sacudida leve” sobre a humanidade reflete a misericórdia de Deus. “Porque se hoje fosse realmente o fim, como está previsto na Bíblia, talvez poucos seriam salvos. Se Jesus estivesse voltando hoje ou amanhã, poucos estariam preparados. E com toda esta situação que se criou, agora muitas pessoas estão buscando a Deus, estão realmente se arrependendo, buscando mais compreensão da Palavra, estudando mais escatologia”, observa.
Ele diz ainda que esse “breve e momentâneo sofrimento” vai produzir muita salvação. “As igrejas, como templos, podem fechar e falir na crise, mas a Igreja de Cristo é edificada, fortalecida e cresce na crise. É contra esta Igreja que as portas do inferno não prevalecem”.
Tempo de colheita
Engel diz que o terreno do mundo está lavrado, apenas esperando que os filhos de Deus lancem as sementes. “A humanidade nunca esteve tão pronta para conhecer a Deus como hoje”, destaca.
Ele tem visto isso através das lives transmitidas pelo Ministério Engel. Por causa do aumento do público, que na última transmissão teve um alcance total de 10 mil pessoas, o pastor teve que adaptar a linguagem dos estudos bíblicos, que tinha como público outros pastores e apóstolos mentorados por ele.
“Numa transmissão, a grande maioria é de pessoas que querem saber mais de Jesus e essa é a hora de apresentar uma palavra não de derrota, não alarmista, mas hoje é tempo de pregar o Evangelho para o mundo todo. Hoje é tempo em que presidentes e governadores vão parar para ouvir”, pontua. “Nesta quarentena não é tempo dos profetas ficarem calados. Os profetas hoje tem que sair para fora e sua voz tem que ser ouvida pelo rei”.
Engel, que começou seu ministério pregando nas ruas, observa que o mundo nunca esteve tão pronto para receber o Evangelho como hoje. Ele incentiva os cristãos a pregar as Boas Novas e orar pelos doentes, estando com coronavírus ou não. “É um tempo de glória para a Igreja, é um tempo de colheita. É tempo da maior prosperidade espiritual já vista”, diz. “Temos que estar no olho do furacão”.
“O profeta e o apóstolo não têm medo de morrer, ele já está morto há muito tempo — ele morreu quando assumiu sua missão. Não é hora de medo, não é hora de terrorismo, não é hora de assustar e nem maximizar o potencial do vírus. Não é uma gripezinha, mas também não é um bicho de sete cabeças. É uma pandemia tão terrível como a fome”, avalia o pastor.
Engel também diz que é preciso nos atentarmos a nossas próprias pandemias. “A pandemia da briga em casa, a pandemia da discussão na mesa, a pandemia do divórcio, a pandemia da desonestidade e da corrupção. Essas podem ser muito piores do que o vírus”, afirma.
“Devemos enfrentar isso hoje com a palavra de Deus. O nosso povo precisa ser consolado, precisa ser orientado. A palavra precisa ser pregada, e as pessoas precisam ser salvas”, finaliza o pastor.
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