Membros da igreja foram espancados enquanto realizavam culto ao ar livre

No início deste mês, um pastor e vários membros de sua congregação foram espancados brutalmente no estado de Bihar, Índia. Eles realizavam um culto ao ar livre quando um grupo de radicais hindus os agrediram, acusando-os de realizar “conversões forçadas”.

O pastor Bangali Das declarou à International Christian Concern, que não vai parar de pregar: “Como estou trabalhando para o Senhor, sempre me preparei para qualquer tipo de dificuldade, perseguição ou perigo. Estou preparado para pagar o preço por servir ao meu Deus”.

Com ataduras em volta do peito e da cabeça, ele ainda se recupera da agressão, tendo dificuldade para respirar por conta das lesões internas. Das é pastor há 12 anos e diz que recebeu ameaças de morte, mas encontra na Bíblia exemplos de determinação que o inspiram.

“Grandes homens de Deus como Sadraque, Mesaque e Abednego, além do profeta Daniel foram perseguidos e ameaçados, mas não recuaram. Vejo que está é uma ocasião para eu glorificar a Deus como eles. Continuarei a trabalhar para o Senhor, apesar de todos esses obstáculos e dores.”

O pastor vive em Tetua. Quando se mudou para lá, alguns anos atrás, a cidade não tinha nenhuma igreja cristã. Ele começou a pregar o Evangelho nas ruas e viu seu ministério crescer rapidamente. Atualmente, os cultos de domingo atraem quase 200 pessoas. Em fevereiro deste ano, eles foram expulsos do prédio que alugavam pela polícia, após uma denúncia anônima.

Com dificuldades de achar outro espaço, passaram a realizar todos os domingos seus cultos ao ar livre, sob a sombra de árvores. Logo começaram a atrair mais pessoas. A opção foi construírem uma ‘mutt’, espécie de cabana com telhado de palha e sem paredes.

O crescimento contínuo do ministério irritou os líderes hindus. “Os fanáticos não gostaram de ver adoração a Deus em lugares abertos, então eles me agrediram e bateram”, disse o pastor, destacando que no domingo (4/11) o culto foi interrompido por cerca de 150 hindus. Havia cerca de 90 pessoas na igreja improvisada naquele momento, a maioria mulheres.

“Eles nos cercaram e começaram a nos espancar”, lembra Das. “Dois homens me seguraram e começaram a me agredir. Eles me jogaram no chão e continuaram a bater até eu ficar inconsciente.”

Enquanto o líder se recupera dos ferimentos na cabeça, que o impedem de ficar em pé por muito tempo, uma mulher vem realizando os estudos bíblicos. Ele diz que todos sabem dos riscos de novas agressões, mas não irão fechar a igreja.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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