Um porta-voz da Igreja presbiteriana declarou que os jovens – de 11 a 17 anos – “parecem cansados e psicologicamente abalados”. O representante presbiteriano lançou um apelo aos sequestradores para que libertem os três funcionários que ainda estão em suas mãos, o diretor, um professor e um motorista da escola.
Por causa do sequestro, a direção da escola decidiu suspender as aulas de seus 700 alunos, afirmando que a segurança dos estudantes e professores “não é garantida pelo Estado, e enquanto os grupos armados continuarem suas agressões”.
Os criminosos pertencem a um grupo secessionista anglófono chamados “Amba boys”, suspeitos de terem feito outro sequestro recentemente, no qual pediram um resgate de cerca de 4.000 dólares americanos.
Ao menos 400 civis foram mortos somente este ano, assim como mais de 175 membros de forças de segurança. Um missionário americano foi atingido em meio à violência e levou um tiro fatal quando dirigia seu carro.
Agora diferentes facções separatistas estão culpando uma à outra e ao governo pelo sequestro. Faz tempo que os separatistas alertaram as famílias para manter as crianças em casa como parte do protesto chamado “cidade fantasma”, no qual comerciantes e outros recebem a ordem de manter seus negócios fechados.
Alguns pais não levaram os filhos para a escola, mas há cerca de três semanas algumas escolas (inclusive essa de Nkwen) foram reabertas.
O presidente do país, Biya, de 83 anos, acaba de vencer as eleições para seu sétimo mandato, com vastas alegações de irregularidades. Ele está no poder em Camarões há 35 anos, onde governa com pulso de ferro. Ore para que seu coração seja inclinado à justiça e que tome medidas efetivas em prol da segurança e da paz no país.
Fonte: Missão Portas Abertas e Vatican News
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