Ação visava o fim do trabalho dos “pastores em patrulha”

O departamento de polícia em Louisiana, sul dos Estados Unidos, não poderá mais hospedar ou promover vigílias de oração após a ameaça de processo de um dos principais grupos ateus do país.

O chefe da polícia de Shreveport é também um pastor batista. Alan Crump tinha o hábito de reunir os evangélicos da corporação e líderes evangélicos locais para orarem pela cidade uma vez por mês. Contudo, uma ameaça de processo da Freedom From Religion Foundation (FFRF), pôs fim à prática que ocorria a vários anos.

Os ativistas ateus usaram um artigo legal para impedir que as reuniões de oração ocorressem na delegacia, que é um local público. Além disso, queriam impedir que os cerca de 20 pastores voluntários que fazem parte do programa de capelania “Pastores em Patrulha” continuassem atuando.

Eles fazem um serviço de aconselhamento tanto a oficiais de polícias quanto a presos.

A Freedom From Religion, que diz lutar pela separação total da Igreja e do Estado, argumenta que a participação de pastores em atividades da polícia é uma atitude “hostil” em relação aos cidadãos que não tem a mesma fé.

O procurador da cidade de Shreveport, William Bradford, confirmou que a cidade chegou a um acordo para que o departamento de polícia não hospede mais reuniões de oração. Isso, contudo, não os impede de participar de atividades religiosas em locais privados.

Contudo, de acordo com o Christian Post, a decisão não afeta o trabalho dos “Pastores em Patrulha” que é visto como um trabalho não religioso. Nem todos os policiais que são acompanhados por pastores durante a patrulha compartilham da mesma fé. Eles oferecem seus serviços sem custo ao Estado, não gerando qualquer tipo de vínculo.

“Enquanto estão patrulha, esses pastores oferecem palavras de conforto e conselhos para os oficiais e os cidadãos com quem entram em contato”, explica a direção do programa. “Em muitos casos, a presença deles impede situações hostis, especialmente se os capelães estão trabalhando em uma área perto da igreja. Nossos capelães são bem conhecidos e respeitados em seus bairros e servem como um elo de ligação entre a polícia e os cidadãos”.

A FFRF, que tem mais de 32.000 membros em todo o país, dedica-se a impedir que departamentos do governo local tenham qualquer forma percebida de envolvimento com a religião.

Eles já tiveram várias vitórias em impedir reuniões de oração nas escolas. A resposta das comunidades, no entanto, geralmente não é bem vista, por entenderem que eles violam a liberdade religiosa da população cristã.

 

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

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