“Demos um grande passo hoje. Apresentamos cerca de 3.000 apostasias. É uma apostasia coletiva, é muito importante tornar isso público e coletivo. É o momento de separar absolutamente a Igreja do Estado”, declarou à AFP Fernando Lozada, da Coalizão Argentina por um Estado Laico (Cael), depois de entregar as caixas com assinaturas na sede do Episcopado em Buenos Aires.

Não é a primeira vez que o Cael lança uma campanha para promover que os batizados abandonem a Igreja católica, mas desta vez somou-se a indignação de muitas argentinas depois que a maioria dos senadores votou contra a legalização do aborto, no dia 9 de agosto.

“Não quero que meus impostos respaldem a pedofilia ou atitudes sectárias” da Igreja, acrescentou Silvia Torkanowsky, uma motorista de táxi que assinou o documento.

A Cael existe há muito tempo, mas este recente aumento da apostasia chama a atenção no país de origem do papa Francisco, em que 75% da população de 41 milhões se declara católica.

Fonte: AFP

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