Em sua ação, militantes mataram soldados e agentes da ONU e fecharam escolas, dificultando a vida dos cristãos
A contínua instabilidade na região central do Mali está tornando a vida difícil para os cristãos que vivem ali. A Bloomberg – empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro e agência de notícias operacional com sede em Nova York – recentemente publicou um relatório que busca explicar as circunstâncias com as quais nossos irmãos e irmãs são confrontados no Mali. Nos próximos dias, vamos acompanhar a análise feita sobre a situação do país.
Quando militantes islâmicos vieram para a escola da aldeia e ameaçaram matar os professores se não fossem embora, Moussa Diallo não ficou surpreso. “Eles já estiveram nas aldeias próximas e disseram que não querem mais escolas francesas, mas escolas corânicas (escolas que ensinam o islamismo)”, disse Moussa, um professor de 33 anos.
Quase 400 escolas foram fechadas no centro do Mali desde que os militantes islâmicos expandiram a área de atuação do deserto norte, onde se estabeleceu após uma insurgência em 2012, a direção às regiões mais densamente povoadas de Segu e Mopti. Soldados e membros da missão de paz da ONU foram mortos em emboscadas em uma área cuja população é de 6 milhões. Hoje há mais ataques nas regiões de Mopti e Segu do que nas cinco regiões do norte juntas.
Embora haja cinco anos desde que uma intervenção militar francesa anulou a revolta no norte do Mali – que foi alimentada pelo colapso do governo na Líbia –, o crescente número de ataques nas regiões centrais destaca a instabilidade da nação da África Ocidental. Além de se espalhar para países vizinhos, a campanha de violência e intimidação está ganhando apoio localmente por parte daqueles que se sentem marginalizados por um governo que eles julgam como “ineficaz”. Interceda pela situação do país e dos nossos irmãos malianos.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br
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