José Augusto teve 35 fraturas no corpo e três traumatismos cranianos.
Seu José Augusto é um homem aposentado e tem milagre para contar. Ele sofreu um acidente de caminhão em 1999 que o levou a óbito, mas aquele não era seu fim. Em entrevista para o programa Noite e CIA, ele lembra que algo aconteceu no IML.
José conta que no dia 15 de abril de 1999 tinha uma viagem programada de avião, mas perdeu o voo. Então precisou pegar uma carona de caminhão e segundo ele, “foi a pior viagem”. Ele conta: “Estávamos na subida da Selva das Cantareiras e senti medo. Pedi a ele que desembarcasse. Ele disse: ‘Fica frio aí mineiro’. E nós três ficamos tão frios que fomos gelados para o IML’. Foi um acidente muito grave”, disse.
“Nós estávamos em uma curva a 125km/h em um caminhão e estava uma carreta decendo a 98km. Batemos de frente. Naquele momento eu tive 35 fraturas no corpo físico. Hoje ainda tenho a fala um pouco desconecta. Da primeira vez que vim aqui não tinha dente, meu maxilar quebrou-se em 12 partes, tive 9 fraturas na perna esquerda, não sinto meu pé esquerdo”, conta.
“Tive meu braço e o antebraço esquerdo que funciona parcial. Meu punho esquerdo não tem coordenação. Tive três traumatismos cranianos, a caixa craniana emendada. Tenho todos os documentos disso. Esse trauma no cérebro afetou a mão direita e foi feito uma cirurgia de correção na mão. Hoje ela funciona inverso. Quando eu quero abrir eu direciono para fechar e quando eu quero fechar eu direciono para abrir”, relatou.
“As costelas direitas foram todas fraturadas. Tive cinco órgãos internos perfurados pelas próprios costelas. Eu fui recolhido pelo resgate e foi constatado o óbito e levado para o IML de varginha no dia 15 de abril de 1999. Lá eu fiquei em uma cama fria. Colocaram uma placa de identificação no meu punho direito com ‘cadáver número dois’ e no dedo polegar direito com ‘cadáver número dois’. “Quando eu vi a carreta eu falei para seu Onofre a última palavra e clamei por socorro: ‘Salva-me Senhor’”.
“É algo esquisito, o nosso espirito sai do corpo em uma velocidade que quando chocou os dois veículos em uma altitude de 500 mil pés eu vi do alto abaixo, a gente vê e ouve tudo fora do corpo. Não é bom não, pastor. É uma tristeza. Eu vi a cena do acidente, vi o meu corpo no chão. A gente vê tudo”, compartilhou José.
Ele disse que do IML foi enviado para o Hospital Três Corações e foi examinado por três médicos. “No dia 17 de abril de 1999, fui examinado e eu não tinha fôlego de vida. Minha família começou uma peregrinação. Foram 23 horas no IML de Varginha e um dia e pouco no hospital. O médico disse: ‘Deus, eu preguei para esse cadáver. Dê-lhe uma oportunidade’. Então, eu ouvi a voz de Deus e meu pé direito mexeu”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER
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