Recentemente, duas mulheres jihadistas cometeram um ataque suicida, explodindo os bebês que elas mesmas carregavam em seus braços, na Nigéria.

O grupo radical islâmico ‘Boko Haram‘ começou a usar bebês a explodir bebês para realizar seus atentados suicidas contra civis na Nigéria. As informações foram confirmadas por autoridades locais.

A ‘BBC News’ informou que um ataque com bebês ocorreu no dia 13 de janeiro na cidade de Madagali, no estado de Adamawa, quando duas mulheres passaram um posto de vigilância, carregando bebês em seus braços.

As duas mulheres, os bebês e outras quatro pessoas morreram na explosão, segundo informaram as autoridades.

Duas outras terroristas (que não carregavam crianças) foram detidas em um posto de controle, de onde teriam usado dispositivos para detonar as bombas.

O Boko Haram, que vem realizando ataques terroristas na Nigéria desde 2009 com o objetivo de expulsar todos os cristãos do país, também teria usado meninas raptadas para realizar ataques suicidas em várias ocasiões no passado.
‘Meninas-bomba’
Em dezembro (2016), o Boko Haram forçou algumas das mais de 200 estudantes cristãs sequestradas há quase três anos pelo grupo na cidade de Chibok, a fazer parte de seus ataques terroristas.

Um atentado suicida em dezembro deixou 56 pessoas mortas em Maiduguri, e o grupo de apoio à Igreja Perseguida ‘International Christian Concern’ informou que duas jovens adolescentes que foram usadas no ataque poderiam ter vindo de uma floresta próxima a Sambisa, onde acredita-se que muitas das meninas de Chibok estão sendo mantidas em cativeiro.

“Não seria exagerado assumir que elas poderiam ser uma das meninas de Chibok ou outras meninas cristãs capturadas e doutrinadas pelo grupo terrorista islâmico. É evidente que as meninas são consideradas pelo grupo terrorista como ‘facilmente descartáveis’. Mais de 100 meninas foram usadas pelo Boko Haram para realizar atentados suicidas”, escreveu um relatório do grupo.

“Oramos pelas diversas famílias da Nigéria, que continuam a aguardar notícias de suas filhas sequestradas e a viver com medo, de que uma delas possa ter se explodido em um mercado lotado”, acrescentou o grupo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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