A facção do grupo terrorista do Estado Islâmico na Indonésia ameaçou o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, com uma “tentativa de assassinato” em um vídeo divulgado na última quarta-feira.

O site Heavy, que relata as atividades terroristas do grupo radical islâmico, observa que o novo vídeo gravado em malaio [idioma malasiano] e intitulado “Incite os Crentes à Luta 2” apresenta imagens de agentes do Serviço Secreto que se apressam em retirar Trump de um palco em Reno, Nevada.

O incidente ocorrido em um comício de Trump [antes de ser eleito] foi exibido mostrado no vídeo da filial do Estado Islâmico ocorreu no fim de semana antes da eleição presidencial de 8 de novembro. Após um homem na platéia gritar a palavra “arma”, um tumulto se iniciou, mas nenhum artefato do tipo foi descoberta no local, de acordo com a CNN.

O homem que gritou “arma” foi mais tarde identificado como Austyn Crites, que disse que estava apoiando a democrata Hillary Clinton para presidente. Nenhuma acusação foi apresentada contra ele.

Os radicais jihadistas islâmicos dizem no vídeo que querem atingir outros líderes mundiais, como Trump em “tentativas de assassinato”.

O grupo terrorista lançou outro vídeo após a vitória da eleição de Trump, chamando o presidente eleito de “burro” e prevendo que ele trará a queda da América por conta própria.

“O que queremos é que seu país seja entregue a um burro como Trump, que vai destruí-lo”, disseram os radicais.

Os terroristas também apontaram os cidadãos norte-americanos como seus inimigos e fizeram um tipo de ‘previsão jihadista’.

“No final das contas, todos eles são nossos inimigos e só os encontraremos nos campos de batalha”, disse o vídeo. “Serão eles ou nós. Pedimos a Alá que faça sua destruição, causada por seus próprios planos e sua morte entre eles mesmos”.

Os militantes do Estado Islâmico, que também ameaçaram o presidente Barack Obama, em várias ocasiões, afirmaram que têm “orado a Alá” nos últimos meses da temporada eleitoral, para garantir que Trump ganhasse a eleição presidencial.

A revista ‘Foreign Affairs’ sugeriu em agosto que uma das razões que explicam o desejo do grupo terrorista pela vitória de Trump era a expectativa que EI tinha de que o governo do empresário levará à radicalização dos muçulmanos nos Estados Unidos e na Europa, inspirando-os a realizar mais ataques do perfil “lobo solitário”.

Trump prometeu derrotar o Estado Islâmico e na véspera da eleição afirmou que o grupo terrorista desapareceria “muito rapidamente” sob sua administração.

“Eu não vou dizer-lhes onde e eu não vou dizer-lhes como. Nós devemos, como uma nação, ser mais imprevisível. Conter a propagação do islamismo radical deve ser um importante objetivo de política externa dos Estados Unidos e, de fato, do mundo”, disse Trump.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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