Os últimos dois anos apresentaram perseguição aos cristãos por meio de ataques a ônibus, locais de trabalho e até instituições educacionais
Aumenta o perigo para os cristãos quenianos que já enfrentavam a violência do Al-Shabaab no país. Recentemente, a população ficou alarmada por causa dos manifestantes e líderes da oposição que atiravam pedras, exigindo a renúncia da Comissão Eleitoral Independente (na sigla inglesa IEBC – Independent Electoral and Boundaries Commission). A polícia queniana teve que usar canhões de água e gás lacrimogêneo para dispersar as pessoas.
As próximas eleições, previstas para 2017, é um desafio para o país que, teve um cenário violento nas últimas escolhas, marcadas por vários incidentes que resultaram na morte de 12 pessoas, sendo 6 policiais. O empenho da população e das forças de segurança pretende evitar que isso ocorra novamente. Em 2013, houve inclusive uma série de atentados na fronteira com a Somália. Os manifestantes estão reivindicando uma Comissão Eleitoral mais íntegra e com a participação de todos os partidos.
Eventos como esse mostram o quanto as pessoas estão vulneráveis no Quênia, o 16º país na Classificação da Perseguição Religiosa. A Anistia Internacional chegou a denunciar os espancamentos brutais por parte das forças de segurança no país. No mês de maio, as imagens de um manifestante sendo capturado e agredido pelas tropas de choque, deixaram a população revoltada. Dá para se ter uma ideia de como os cristãos são tratados no país. Os últimos dois anos apresentaram perseguição aos cristãos por meio de ataques a ônibus, locais de trabalho e até instituições educacionais. Ore por essa nação.
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