Durante discurso, o parlamentar também lamentou os recentes posicionamentos do governo federal diante da nação homenageada
Deputados da bancada evangélica marcaram forte presença na sessão, com discursos que reconheceram a relevância de Israel no cenário internacional e também no comando da solenidade, dirigida pelo Dep. João Campos (PSDB – GO).
O pastor Roberto de Lucena (PV – SP) também participou da sessão deliberativa, classificando Israel como a “segunda pátria dos cristãos” e lembrando que recentes posicionamentos do governo federal com relação à nação homenageada também contribuíram para a instalação de uma crise espiritual ao Brasil.
“Israel é a segunda pátria de todos aqueles que se consideram cristãos. Aliás, é muito comum encontrarmos em muitos templos evangélicos do país, três bandeiras: a do Brasil, da denominação e de Israel”, lembrou o parlamentar.
“A relação entre Brasil e Israel se dá desde o descobrimento do Brasil, em 1500. Um dos comandantes das caravelas de Pedro Álvares Cabral era judeu”.
Crise
Em seu discurso, Lucena reconheceu que o momento que o Brasil vive não é fácil e tão falada crise está evidente nos setores político, sociale e até mesmo na área espiritual.
“Nós estamos em um momento de travessia no Brasil, colhendo ainda os resultados de uma crise de confiança estabelecida em decorrência da incoerência entre a prédica do discurso político e a prática, no trato com a coisa pública e o povo, identificada na escolha modelo superado de gestão pública, de máquina inchada, corrupção sistêmica e descaso para com o povo”, destacou.
“É também uma crise formulada por componentes espirituais, pela quebra de princípios, pela relativização de valores, pelo derramamento de sangue de inocente de milhões de crianças abortadas nesse país e das centenas de crianças indígenas, mortas a cada ano, vítimas do silêncio desta casa e do governo federal. Mas também porque o Brasil, através de sua representação maior, virou as costas para Israel, desprezando as bênçãos advindas desta relação”, disse o parlamentar se referindo à rejeição por parte de Dilma Rousseff à indicação de Dani Dayan como embaixador de Israel no Brasil. Fonte: Guia-me
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