EGITO
Enquanto a sharia pune mulheres muçulmanas que se convertem ao cristianismo, por outro lado, apoia as cristãs que abandonam suas famílias e se convertem ao islamismo
Parece haver um padrão de punição coletiva, favorecendo o forte contra o fraco. Este é um cenário que assola muito a cultura islâmica. No ano de 2013, a ex-muçulmana Marwa Mohamed, de 26 anos e Karim Eid, de 27, começaram um romance na cidade de Tamia, que fica a 87 km de Cairo. Ela deixou seus dois filhos, porque a lei jamais permitiria que ela os levasse e decidiu ir morar com Eid, em Cairo. A conversão dela não estava descrita nos documentos oficiais e durante cerca de três anos o casal viveu em paz. Marwa chegou a engravidar do novo marido, mas perdeu o bebê. Certo dia, Eid a levou para rever a família, em Tamia, onde foi reconhecida pela filha, mesmo estando com a aparência totalmente diferente, sem lenço na cabeça e com roupas ocidentais.
A notícia se espalhou rapidamente, e os primos de Marwa invadiram a casa de seus pais, onde ela foi agredida e morta. Os assassinos estão foragidos e nenhuma acusação foi feita. “Os tribunais egípcios enxergam esse tipo de situação como uma questão de honra, especialmente quando há cristãos envolvidos. Quando o romance acontece de forma contrária, ou seja, se a mulher era cristã e decide se converter ao islamismo, então o caso é tratado com toda a atenção pelo Estado. A conversão é feita juridicamente e o processo é acelerado, mesmo em casos de meninas menores de idade”, explica o analista. De acordo com relatórios da Portas Abertas, até mesmo o jornalismo muçulmano lamenta essa tendência. No caso de Eid, sua família decidiu deixar a cidade para evitar outros problemas. O Egito está na 22ª ocupação da atual Classificação da Perseguição Religiosa. Embora haja uma grande pressão sobre os cristãos, o número de novos convertidos cresce mais a cada dia. Ore por essa nação. Fonte: https://www.portasabertas.org.br
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