Malásia não quer envolvimento dos ‘Direitos Humanos Ocidentais’
Na Malásia, o caso de custódia malaia que abriu um processo para tentar reverter legalmente a conversão religiosa dos três filhos, teve uma grande repercussão. “O marido dela decidiu seguir o islã, e ela continuou no hinduísmo. O problema é que ele teve êxito ao converter os filhos ao islã, sendo que uma das crianças tem apenas três meses de idade”, explica um dos analistas de perseguição. Segundo o presidente da Associação dos Advogados da lei sharia, há uma opção de obter reparação após a conversão, mas só depois que a criança completar 18 anos de idade.
“Esta é uma opção questionável, já que existe uma pressão muito grande tanto da família quanto da sociedade. É um caso delicado, uma criança ser convertida ao islã, sem ter consciência disto e ainda sem o consentimento materno”, pondera o analista. O Tribunal de Apelação decidiu que a conversão das crianças é uma questão a ser tratada pelo Tribunal Sharia. “Ninguém sabe ainda o que isso significa na prática, mas nós sabemos que a legislação da sharia, esse conjunto de regras islâmicas, tem forte tendência do extremismo religioso, normalmente violento”, comenta o analista.
Os juízes estão propondo a criação de tribunais híbridos especiais para os casos em que há muçulmanos e não-muçulmanos envolvidos. “O chefe de justiça da Malásia está preocupado porque as decisões podem ser tomadas através das normas de ‘direitos humanos ocidentais’ e que estes nem sempre coincidem com os valores do país”, explica o analista que deixa um alerta: “O que isto tem a ver com os cristãos? As decisões que serão tomadas nesse caso vão afetar as futuras decisões dos casos de conversão para o cristianismo. Precisamos orar para que as leis sejam justas e favoráveis, e que as crianças não sejam forçadas a praticar uma religião determinada pelos pais. Ore por isso. Fonte: www.portasabertas.org.br
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