Prazo dado pelo STF já venceu
Após ação do PSOL pedindo a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 5 dias para a presidência da República, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados se posicionarem.
Neste domingo, vários sites de notícias, incluindo o Gospel Prime, reproduziram a notícia, dada em primeira mão pela agência Estado, que no documento enviado pelo Michel Temer como resposta, o Planalto se posicionaria contrário, acreditando que as leis em vigor no país sobre o tema eram suficientes.
Contudo, no Twitter oficial do Palácio do Planalto e na conta de Michel Temer, há um desmentido. “É falsa a informação de que a Presidência da República tenha se posicionado sobre a questão do aborto, como circula nas redes sociais”, diz uma mensagem no microblog, postada na noite deste domingo (2). Outro tweet, escrito logo depois, diz “O tema ainda está sob análise e a Advocacia-Geral da União irá responder oficialmente ao STF oportunamente”.
Vários internautas se manifestaram nas redes sociais criticando a decisão de Temer em, aparentemente, ter voltado atrás.
“O presidente está analisando se é correto assassinar bebês Inocentes e indefesos?”, escreveu uma internauta. Já outro disparou: “O Temer é tão frouxo, mas tão frouxo, que se apertar mais, se fizer um pouco mais de pressão, ele libera o aborto até depois do nascimento!”.
Não é a primeira vez que o presidente volta atrás em uma decisão “polêmica” desde que assumiu no lugar de Dilma, em maio de 2016. Algumas de suas posições mudaram após pressão de grupos sociais e políticos, como na extinção de ministérios.
O mesmo ocorreu com o voto na ONU, após mudar os votos do governo petista contra Israel, o novo governo voltou a ficar contra o estado judeu em mais de uma ocasião.
O processo aberto pelo PSOL é mais uma tentativa da esquerda de legalizar a morte de bebês no ventre materno. Segundo eles, o aborto deveria ser permitido, sob qualquer circunstância, até o terceiro mês de gravidez, “de acordo com a autonomia delas (mulheres), sem necessidade de qualquer forma de permissão específica do Estado”.
Estranhamente, até agora a Frente Parlamentar Evangélica – mais conhecida como “bancada evangélica” – não se manifestou através do seu canal oficial sobre essa tentativa do PSOL em legalizar a interrupção da gravidez.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
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