Referendo instituindo o islamismo sunita como religião oficial agravou a situação dos cristãos da Ilha, que são agredidos e tem suas casas e igrejas atacadas.

Fonte: Portas Abertas

Após o referendo que instituiu o islamismo como religião oficial de Comores, em 2019, os cristãos que já eram perseguidos e atacados, tem enfrentado ainda mais violência e intolerância religiosa.

No país, além dos cristãos ex-muçulmanos poderem ser processados, eles também encaram duras discriminações. O Estado nega espaços de adoração para cristãos no geral. Além disso, os djaulas, grupo ultraconservador radical que são contra os convertidos, pressionam o país a adotar uma visão mais extrema da sharia (conjunto de leis islâmicas).

Um cristão comorense, ex-muçulmano, teve sua casa atacada e incendiada por radicais islâmicos. “Três dias depois de decidir seguir a Cristo, minha casa foi incendiada. Eu só consegui pegar meu computador. Tudo que eu tinha eram as roupas do corpo. Eu senti que isso era uma prova da minha fé em Cristo, mas se transformou em força para minha fé”.

Na sociedade, há um aumento na presença de tendências radicais islâmicas. Algumas provisões legais para liberdade religiosa existem, mas são direcionadas para estrangeiros e não para cristãos nativos.

Além disso, as famílias de convertidos são obrigadas a enviar os filhos para madraças islâmicas, onde o Alcorão é ensinado, para que as crianças aprendam os ensinamentos islâmicos, como exige a lei. Professores radicais conhecidos localmente como djaulas, muitos deles treinados no Paquistão ou outra nação muçulmana, estão pressionando pela sharia (conjunto de leis islâmicas) mais rígida no país.

Apesar do país não fazer parte da Lista Mundial da Perseguição 2020, documento produzido anualmente pela Portas Abertas que classifica os 50 países que mais perseguem cristãos no mundo, o Comores está em 54º na Lista de Países em Observação.

Ore por Comores

  • Ore pela Igreja Perseguida de Comores, que eles possam permanecer firmes após essa mudança constitucional.
  • Apresente os líderes do governo, para que Deus trabalhe em suas vidas e eles possam exercer justiça através de seus cargos.
  • Peça ao Senhor para que cada vez mais muçulmanos sejam alcançados no país e que suas vidas sejam transformadas.