Deputado Pastor Eurico, que fez a denúncia, acredita que esse tipo de ação se multiplicará

A associação promovida pela campanha de Fernando Haddad da imagem de Jair Bolsonaro com as igrejas evangélicas gerou um clima de “guerra religiosa” durante o segundo turno das eleições.

Na reta final da corrida presidencial, templos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foram vandalizados com mensagens políticas. Os militantes de esquerda “culpavam” a igreja pelo apoio dado pelo seu líder, Edir Macedo, ao candidato do PSL.

No início do mês o comando da campanha do Partido dos Trabalhadores responsabilizou o eleitorado evangélico pelo crescimento da candidatura de Bolsonaro. De acordo com as pesquisas, o capitão reformado tinha apoio de sete em cada dez pessoas nesse segmento.

A eleição acabou neste domingo, mas na manhã de hoje (29), a Assembleia de Deus de Bonança, interior de Pernambuco, foi pichada com spray vermelho. Além de ofensas ao presidente eleito, lia-se palavras de ordem como “Lula Livre”, “PT” e “LGBT”.

Lula Livre na AD
Lula Livre pichado em templo da Assembleia de Deus. (Foto: Reprodução / Facebook)

A denúncia foi feita pelo deputado federal Pastor Eurico (Patriota), ligado às Assembleia de Deus de Pernambuco. Um dos mais votados no estado, tem um histórico de confrontos com grupos de esquerda no Congresso.

AD em Bonança vandalizada.
AD em Bonança vandalizada. (Foto: Reprodução / Facebook)

“Veja aí a prova que o PT quer esculhambação com o presidente Bolsonaro”, afirmou, enquanto mostrava a frente da igreja no vídeo gravado por ele. “Lamentamos o que estão fazendo. Esta é a prova que a intolerância está exatamente com este povo da esquerda”, desabafou.

Disse ainda acreditar que esse tipo de situação poderá se multiplicar, por isso pediu “providências ao governo”. Encerrou com uma reflexão. “Por enquanto estão agindo contra patrimônios, imagina se tentarem agir contra as pessoas?”.

Assista!

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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