Igrejas no Japão estão treinando imigrantes brasileiros para evangelizarem os nativos.

 

Imigrantes brasileiros estão sendo treinados para evangelizar japoneses. Missionários que atuam no país perceberam que há uma maior aceitação dos nativos quando um brasileiro fala de Jesus que um próprio japonês.

Pensando nisso, missionários plantaram uma igreja de língua portuguesa chamada Centro Cristão Tokai, inaugurada em dezembro de 2017 em Kakegawa, uma cidade localizada em uma região central do Japão. O local é habitado por dezenas de brasileiros que trabalham para a montadora Toyota.

A igreja serve como um “centro de influência urbano”, além de oferecer aos brasileiros e a outros cristão um espaço de adoração. O desafio é grande, pois apenas 0,7% da população é cristã. Além disso, um dado alarmante. No Japão, mais de 25 mil pessoas cometeram suicídio somente em um ano. Uma média de 70 por dia só em 2014.

“Primeiro, queremos alcançar os imigrantes brasileiros e, então, através deles, alcançar os japoneses”, diz Guenji Imayhuki, o pastor da igreja. Ele é missionário de São Paulo e trabalha há três anos em Kakegawa.

Novos templos

Guenji conta que uma segunda geração de imigrantes brasileiros que falam japonês fluentemente está amadurecendo e que esse fato favorece a criação de novos templos em todo o país. “Temos muitos outros lugares potenciais para plantar igrejas”, ressalta.

Dados apontam que há no Japão cerca de 250 mil pessoas que falam em português. Mesmo com poucos meses, o Centro Cristão Tokai já tem 60 membros. A visão da igreja recebe o suporte de Masumi Shimada, presidente da União Japonesa da Igreja Adventista.

Ele disse que os templos internacionais, como este, podem atrair o povo japonês de uma maneira que muitas as tradicionais não podem.

“Às vezes, é mais fácil para um estrangeiro se aproximar de um japonês com o Evangelho do que para um japonês se aproximar de outro japonês”, salienta. Ele explica que as igrejas japonesas tendem a ser vistas pelos visitantes como “muito sérias”, “escuras” e “pesadas”, enquanto as internacionais são vistas como descontraídas, calorosas e amigáveis.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS ADVENTISTAS

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