Após se desviar, Vilson voltou a praticar velhos hábitos, bebendo álcool e indo para festas. Ele conta que após se reconciliar, foi liberto da bebida.

A Palavra de Deus diz que quando alguém se desvia dos caminhos do Senhor, sete outros espíritos malignos passam a viver no indivíduo “e a situação final daquela pessoa torna-se pior do que a primeira” (Lucas 11:26). Foi o caso de Vilson Jerônimo Rosa que se converteu em 1991 ao estudar a Bíblia com sua noiva, na época.

Foi com a amizade de um amigo do sogro, o missionário Valdir Mandarino, que ele se interessou pelas escrituras e passou a frequentar a igreja, mas acabou esfriando o coração 10 anos depois. “Começamos a negligenciar o estudo da Palavra. A igreja passou a não ter tanta importância mais na vida da gente e começamos a faltar aos cultos“, lembra Vilson.

No ano de 2009, ele se afastou totalmente e voltou a praticar velhos hábitos, bebendo álcool e indo a festas. “O mundo tomou conta. Muitos amigos da igreja me perguntavam o que tinha acontecido, se havia mágoas. Mas não, era só falta de vontade. Não conseguia mais ficar dentro da igreja”, conta.

Foi quando Vilson pediu a separação de sua esposa, Regiane Aparecida Pereira Rosa, com quem tem dois filhos. “Encontrava os amigos da igreja e eles diziam que estavam orando por mim e que estavam com saudade. Eu ia às vezes na igreja só para falar com os amigos na saída, nem entrava. Aos poucos eu comecei a sentir o efeito das orações”, ressaltou.

Ele conta que ficava pensando nas coisas de Deus mesmo quando bebia. “Eu estava em algum lugar bebendo e ficava meio ‘fora do ar’. Eu pensava na igreja e em quando eu cantava. Era o Espírito Santo tocando minha mente. Comecei a pensar nisso e voltei a frequentar a igreja aos poucos”.

O retorno

Vilson acabou perdendo o emprego e passou a trabalhar como pintor residencial com Nilson Rodrigues da Silva, “um irmão, que é de fé, mas é como se fosse de sangue”, comenta. E dessa forma, ele voltou a falar com seus amigos da igreja. Todos diziam que oravam por ele. “O Espírito Santo tocava o meu coração. Eu já não conseguia ir para os bailes”.

Foi então que o casal retornou para Cristo. “Não tinha plano ainda de toda a família voltar, mas tinha na cabeça a ideia de eu voltar para a igreja. Ia um sábado sim, outro não e depois com mais frequência”, comentou Vilson. “Pessoas que eu nem conhecia me abraçaram na saída e disseram para eu voltar. Quando entrei no carro, disse a ele que fazia muitos anos que não passava um sábado tão bom”, disse.

“Após o batismo, eu comecei a orar pela minha esposa e pelos meus filhos. Eu não queria forçar, queria que voltassem por vontade própria. Convidavam a minha esposa para ir à igreja, mas ela tinha vergonha de ir. Acho que é um sentimento que tem todo mundo que sai da igreja. Num sábado eu fui à igreja e ela foi trabalhar. Mas o trabalho não deu certo. Parece que o Espírito Santos falou pra eu ir buscá-la. Eu liguei para ela e disse para se arrumar que eu iria buscar. Assistimos ao culto e depois disso ela começou a ir comigo à igreja aos domingos e quartas-feiras”, pontuou.

“Eu pedi a Deus que a minha esposa e os meus filhos se decidissem pelo batismo naquela semana. A minha esposa decidiu pelo batismo no quarto dia. E para a minha surpresa, os meus filhos logo em seguida. Os três foram batizados juntos. Agora eu sei realmente o caminho que eu devo seguir. Agradeço a oração dos irmãos, principalmente a amizade. Deus aos poucos me transformou e me trouxe de volta”, finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS

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