No vídeo, funcionários da ‘Planned Parenthood’ assumiam que seu trabalho consiste em uma “matança de bebês”. Após o bloqueio, o Youtube está sendo acusado de censura.

O YouTube bloqueou o vídeo mais recente que expunha os diretores da ‘Planned Parenthood’ – maior rede provedora de abortos dos EUA – rindo sobre o desmembramento de bebês já completamente formados, depois que as imagens foram publicadas. Os ativistas pró-vida estão classificando a medida adotada pelo canal de vídeos como censura aos que denunciam a indústria do aborto.

O vídeo mais recente, que mostrava David Daleiden, ‘do Centro para o Progresso Médico’ entrevistando funcionários da ‘Planned Parenthood’ abortistas e partes de um painel de discussão em uma Conferência Nacional da Federação de Aborto, foi amplamente compartilhado, após sua publicação na última quinta-feira (25). Depois de suscitar numerosas reações horrorizadas em toda a mídia social, o YouTube bloqueou o vídeo por volta das 19h.

A filmagem mostra que os médicos e outros funcionários da clínica de aborto que participam dos procedimentos se referem explicitamente ao seu trabalho como “violência” e “matança”, queixando-se de como é difícil rasgar com o fórceps o “pequeno objeto duro, conhecido como o bebê” e lamentando que eles não têm muitos fóruns onde eles podem compartilhar suas histórias sobre “cabeças que ficam presas e eles não conseguem retirar”.

Ativistas pró-vida acreditam que a censura do YouTube é uma tentativa covarde de suprimir a verdade.

O fundador da organização ‘Cultura da Vida’ na África, Obianuju Eckeocha refletiu no Twitter em resposta à censura.

“Alguma vez você já se perguntou como os crimes dos nazistas cometidos contra a humanidade não foram interrompidos mais cedo? O YouTube mostra exatamente como isso é possível”, comentou.

O vídeo foi supostamente desativado por “violação dos Termos de Serviço do YouTube”. No entanto, o restante dos vídeos do Centro para o Progresso Médico que fazem outras denúncias graves, documentando a participação da gigante do aborto na venda de partes de corpos fetais e o funcionamento interno da indústria desde o verão de 2015, ainda podem ser vistos.

Na época das publicações dos primeiros vídeos, as denúnicias levaram a uma investigação no Congresso dos EUA e repetidas solicitações para que o financiamento federal da ‘Planned Parenthood’ fosse cancelado.

A banda ‘Live Action’, um grupo pró-vida que fez muitas investigações sobre a Planned Parenthood, sugeriu que ao bloquear o vídeo, o YouTube “cedeu à pressão da censura por parte da indústria do aborto” em um comunicado à imprensa na quinta-feira.

“Tais táticas são típicas da indústria do aborto”, observaram os integrantes do grupo em um relatório. “Vários dos trabalhadores da indústria do aborto no vídeo mencionam atividades ilegais”.

“Não é de se admirar que a NAF esteja lutando com unhas e dentes para censurar o Centro para o progresso médico, mesmo que investigações secretas sejam comuns no jornalismo”.

Sites conhecidos por divulgar a cultura pró-vida, como o ‘LifeSiteNews’ e vários outros conseguiram baixar e salvar o vídeo para publicá-lo em outros canais online.

David Daleiden e sua colega Sandra Merritt estão agora sendo acusados ​​criminalmente de 15 crimes na Califórnia, como “gravação de comunicações confidenciais” intencionalmente e sem o consentimento de todas as partes. O jornal liberal ‘Los Angeles Times’ criticou as acusações, observando as implicações da liberdade de imprensa. Daleiden já enfrentou acusações semelhantes no Texas, mas acabou sendo absolvido.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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