O ano mal começou e logo no primeiro dia o Brasil se chocou com o massacre que aconteceu na cidade de Manaus. Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) resultou na morte de 56 presos e mais quatro na unidade do Puraquequara. E para ajudar os familiares das vítimas, um grupo de evangelistas voluntários levaram água, lanche, orações e distribuíram o livro evangelístico “Em Busca de Esperança”.

Os membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia realizaram a ação solidária que aconteceu em frente ao Instituto Médico Legal na tarde da última quarta-feira (4) e envolveu tanto jovens quanto adultos.

Na região havia uma grande aglomeração de familiares. Eles estavam à procura de informações diante do ocorrido e outras estavam presentes para o reconhecimento das vítimas.

O pastor Fabiano Denardi, líder do Ministério de Publicações da sede adventista para a região disse: “Muitas pessoas estavam sem comer direito, e fora todo o abalo emocional. Nós fomos até o local para levar nossa solidariedade e esperança. Tentamos dar um suporte assistencial e também espiritual”, ressaltou.

“Ambiente de tristeza”

Tobson da Silva, um dos voluntários que ajudaram na ação conta que o ambiente era de tristeza, dor, angústia por não saber ao certo se o familiar estava na lista de foragidos ou de mortos. “Nós estávamos lá para, de alguma forma, levar conforto em um momento triste como este, pelo qual muitos estão passando”, explica. A imprensa local acompanhou a ação e noticiou.

O caso é o segundo maior massacre da história dos presídios no Brasil, ficando atrás apenas da tragédia do Carandiru, quando 111 detentos foram mortos no dia 2 de outubro de 1992.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS

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