Eles eram apenas três pesquisadores que saíram para dar uma volta durante o Natal (ou Hannukah) nas terras rurais da antiga Judeia, mas não esperavam se deparar com descobertas tão fascinantes. Membros do ‘Clube de Escavações de Israel’, eles pensaram que poderia ser interessante explorar algumas das centenas de cavernas escondidas no Sefelá da Judeia.
Mickey Barkal, Sefi Givoni e Ido Meroz ficaram surpresos ao descobrir gravuras nas rochas dentro das cavernas, que até então eram desconhecidas. Entre os desenhos esculpidos estão uma Menorá de sete ramificações e uma cruz.
As gravuras raras foram encontradas esculpidas na base de uma antiga cisterna de água.
Meroz disse: “Ouvimos que há cavernas interessantes na região, começamos a explorá-las e foi assim que chegamos a esta caverna, que é extremamente impressionante com nichos e gravuras esculpidas na parede”.
“Logo que estávamos prestes a voltar, percebemos de repente uma gravura que, à primeira vista, parecia ser uma menorá. Quando percebemos que aquela é uma representação antiga de uma menorá, ficamos muito animados. Sua aparência era bem distinta e relatamos a descoberta à Autoridade de Antiguidades de Israel“.
A menorá tem uma base com três pés, e representa o objeto que estava no Segundo Templo (período de 530 aC a 70 dC). Durante este tempo, Jesus nasceu e desenvolveu o seu ministério. A cruz foi gravada perto da menorá.
Outra gravura foi encontrada ao lado da caverna e acredita-se que seja uma chave, bem como gravuras de outros objetos ainda não identificados.
Ao lado da cisterna há um columbário, com dezenas de nichos que foram usados para criar pombos na antiguidade. Durante o período do Segundo Templo, as pombas foram usadas como parte dos ritos de sacrifício no Templo.
Sa’ar Ganor, o arqueólogo da autoridade de Ashkelon, disse: “Há edifícios e refúgios escondidos do tempo da insurreição de Bar Kokhba, no segundo século no local e edifícios que datam do período bizantino”.
“É raro encontrar uma gravura de uma menorá na parede. Esta descoberta emocionante, que foi revelada simbolicamente durante o feriado do Hanukkah, sustenta a investigação científica sobre a natureza judaica do assentamento durante o período do Segundo Templo”, acrescentou.
“A menorá provavelmente foi gravada na cisterna após o fornecimento da água ter sido cortado – talvez por habitantes do assentamento judaico que estava situados lá durante o período do Segundo Templo e do tempo de Bar Kokhba. Já a cruz foi gravada mais tarde durante o período bizantino, provavelmente no século IV dC”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY
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