O extremismo secular também é prejudicial para uma nação, porque dá margem a uma sociedade descrente

O Tajiquistão está vivendo um momento delicado no que diz respeito à liberdade religiosa e o governo está impondo cada vez mais restrições à população, principalmente aos cristãos. A liberdade de imprensa também está comprometida e a imposição do islã é algo cada vez mais incisivo por parte do governo. O país que ocupava a 45ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa, no ano passado, agora passou a ocupar a 31ª e isso significa um grande aumento da hostilidade à igreja no país.

Todas as propostas de emenda à Constituição, mudanças nas leis e o próprio período das eleições influenciaram muito para esse cenário. Relatórios da Portas Abertas indicam que uma nova dinastia foi estabelecida nessa nação. O atual presidente, Emomali Sharipovich Rahmonov, terá poder vitalício e, pelo menos dois de seus filhos vão desempenhar um papel proeminente no futuro político do país e a liberdade de religião vai diminuir a cada dia. Para os cristãos, isso significa que o Tajiquistão terá suas portas fechadas para aqueles que querem seguir os passos de Jesus.

Por outro lado, na Tunísia (32º país da atual Classificação), o político Rachid Ghannouchi, o co-fundador do Movimento Ennahda e também seu líder intelectual, propõe uma política islâmica mais moderada, ou seja, os tunisianos podem caminhar para uma linha mais secular, o que não significa nenhum avanço para o cristianismo nesse país, se adotarem um secularismo radical, que não aceita religião e dá margem a uma sociedade descrente, que apoia leis que, de igual forma, podem prejudicar os cristãos. Mas se houver desprendimento de religiosidade e ainda algum equilíbrio político, então o caminho pode se abrir e favorecer aos cristãos. Vamos orar para que isso aconteça.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

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