Um israelense pediu à um tribunal de Haifa, cidade localizada ao norte de Israel, uma ordem de restrição de distância contra Deus, alegando que o Todo-Poderoso tem sido “particularmente cruel” com ele.
O protocolo da audiência informou que “Deus não apareceu para a sessão”, apesar de não especificar como o tribunal determinou que o Onipresente não estava lá de fato, em oposição ao exercício do direito de permanecer em silêncio.
O israelense, que não foi identificado, disse ter tentado obter a ordem de restrição da polícia durante os últimos três anos, mas que a polícia tinha apenas enviado um carro patrulha para sua casa em 10 ocasiões.
Ele argumentou que, durante um período de três anos, Deus tinha exibido uma atitude extremamente negativa com ele, embora os detalhes do que exatamente ele suportou de mal divino não foram mencionados no relatório.
O juiz que preside o caso, Ahsan Canaan, negou o pedido, acusando a de ridícula. Canaan sugeriu ao homem que a ajuda de que ele precisava não necessitava de tribunal, mas sim de outras fontes.
Outras acusações
Curiosamente, o israelense não é o primeiro a acusar o Criador. Um senador do estado de Nebraska, Ernie Chambers, tentou processar Deus em 2007, alegando que “inundações terríveis, furacões horrendos, aterrorizantes tornados” foram causados pela divindade. O caso foi anulado.
Em outro caso, um homem romeno abriu um processo contra Deus por não protegê-lo do diabo. Pavel Mircea, que está cumprindo uma sentença de 20 anos por assassinato, entrou com o processo justificando que ele havia feito um contrato com Deus em seu batismo, mas que Deus não tinha mantido sua parte do acordo.
Mircea disse que Deus em vez de protegê-lo de todos os males, o havia entregue a Satanás. O homem afirmou que Satanás foi quem o inspirou a matar alguém. O juiz, nesse caso, afirmou que Deus não é uma pessoa aos olhos da lei.
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