Jovem recusou-se a negar sua fé e foi mantida refém pelo grupo terrorista

Um grupo terrorista islâmico ligado ao Boko Haram executou Saifura Ahmed, uma funcionária da Cruz Vermelha Internacional na Nigéria.

Autoridades dizem que Ahmed, sequestrada junto com outros três trabalhadores humanitários em 1º de março, foi morta por homens que se identificam como membros do Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP).

Os sequestradores de Ahmed divulgaram o vídeo de sua execução. As imagens mostram a parteira da Cruz Vermelha usando um hijab branco. Ela foi baleada pelas costas. Na sequência, os jihadistas justificam a morte porque suas exigências foram ignoradas pelo governo nigeriano.

Após dizerem: “Aqui está uma mensagem de sangue”, ameaçam executar dentro de um mês “a outra enfermeira, a parteira e Leah Sharibu.” As duas mulheres citadas são membros da Cruz Vermelha e Sharibu é a aluna cristã de 15 anos que foi sequestrada por eles em fevereiro.

No final de março, o Boko Haram havia liberado a maioria das alunas da escola de Dapchi sequestradas. Leah foi a exceção porque recusou-se a renunciar à sua fé cristã e se converter ao islamismo.

Nos últimos meses, os membros da etnia fulani vêm realizando seguidos ataques aos cristãos na Nigéria. “Sumido” das notícias, o Boko Haram ressurge com ameaças que geram preocupação entra a metade da polução do país que segue o cristianismo.

A revolta jihadista e sua tentativa de dividir o país, decretando um califado islâmico, já deixou 27 mil mortos e cerca de 2,6 milhões de deslocados desde 2009.

Segundo várias ONGs, há onze milhões de nigerianos necessitando urgentemente de ajuda humanitária.

Fonte: https://folhagospel.com Com informações de CBN

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