Depois de ser curada do câncer de mama, Mariana compartilhou seu testemunho em mais de 200 igrejas no Rio de Janeiro.

Ela é uma sobrevivente do câncer de mama. Mariana Milward, de 33 anos, já testemunhou seu milagre mais de 200 igrejas do Rio de Janeiro. Embora alguns digam que as cicatrizes de sua mastectomia possam ser desagradáveis, ela acredita que isso é a prova viva de que Deus ainda opera prodígios e maravilhas.

Mariana não tem vergonha de suas cicatrizes e acredita que são motivo de alegria pois mostra que ela passou por uma guerra e sobreviveu. Ela serviu como enfermeira do exército brasileiro, mas foi diagnosticada com um carcinoma ductal infiltrativo raro e agressivo em agosto de 2009, quando tinha apenas 24 anos. As informações são do Daily Mail.

Os médicos disseram que suas chances de sobrevivência eram bem poucas e até lhe aconselharam a preparar seu testamento. “Fui diagnosticada com câncer. Eu descobri um nódulo no peito esquerdo enquanto tomava banho. Um mês depois, um nódulo apareceu na mama direita. A biópsia mostrou que meu problema era tão raro que parecia incurável. Os nódulos nos meus seios estavam apodrecidos. O inchaço era tão grande que se espalhou pela minha pele”, ressaltou.

Depressão

Devido ao feedback negativo dos médicos, Mariana foi para casa e esperou pela morte. Ela caiu em uma profunda depressão e se recusou a comer. Mas depois de um mês, ela decidiu obter uma segunda opinião e foi encaminhada para o Instituto Nacional do Câncer no Rio de Janeiro.

Durante quatro meses, ela sofreu seis sessões de quimioterapia. As drogas diminuíram a necrose e reduziram as células malignas, mas os médicos disseram que ela ainda tinha que remover os seios, caso contrário, a doença se espalharia para o resto do corpo.

Mariana se preparou para as consequências, e foi avisada de que as cicatrizes seriam “grotescamente para quem olhasse”. Muitos membros da família aconselharam o procedimento, até mesmo seu namorado na época, Cristiano, que assumiu a responsabilidade por suas novas formas.

Promessas

No dia do procedimento, ela teve uma conversa com Deus. “Eu prometi a Deus que, se eu sobrevivesse, nunca ficaria envergonhada das minhas cicatrizes ou com vergonha de mostrar elas”, disse. “Eu prometi ser um exemplo de esperança para outras mulheres que estão lutando contra o câncer contando a minha história e inspirando-as a continuar, mesmo quando não há esperança”.

E é exatamente isso que ela está fazendo agora. “Eu decidi mostrar minhas cicatrizes nas igrejas, porque esses são os lugares que continuaram me convidando para falar”, disse ela. “No começo, muitas pessoas ficaram chocadas. Hoje mesmo ainda existem alguns que ficam incomodados. Quando eu falo minha história e retiro minha camisa. Alguns afastam o rosto, mas há muitos que ficam emocionados e me abraçam” disse.

Agora, Mariana é uma esposa e mãe de Daniel, embora ela tenha sido informada inicialmente de que nunca teria filhos. Ela desafiou as chances e orgulha-se de sua história de sobrevivência. “Embora eu não tenha seios eu sou um exemplo para outras mulheres que milagres podem acontecer e sempre há esperança”, disse ela.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

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