Antes da doença, Greg Murtha não percebia as pessoas que sofriam ao seu redor.

O escritor cristão Greg Murtha contou sobre sua incrível experiência com Deus, sobre como ele tem reagido ao câncer. Em um artigo publicado no site The Christian Post, ele afirma que a doença lhe ajudou a perceber os problemas de outras pessoas e agradece a Deus por ter sido libertado de sua cegueira espiritual.

“Aos 46 anos, eu tinha um grande problema de audição. Eu só me concentrava em mim, no meu próximo objetivo. Nunca percebia pessoas doentes ou feridas. Eles não eram visíveis em meu radar. Eram invisíveis. Passava por elas sempre que corria para chegar em meu próximo objetivo”, contou.

“Durante anos, Deus estava tentando me quebrantar, mas eu não escutava. Eu não ouvia a voz do Espírito Santo. Em vez disso, continuava sem prestar atenção. Eu estava decidido a executar planos para realizar coisas para Deus. No trabalho, na igreja… Acabei abraçando a forma que o mundo interpreta”, comentou.

Pressão nas pessoas

“Ann Voskamp, ​​autor de The Broken Way (O caminho quebrado, em tradução livre) coloca desta forma: ‘O modo de interpretação do mundo é sobre impressionar as pessoas, sobre criar suas próprias realizações’. Eu queria que os outros me vissem como um profissional, um líder piedoso. Como resultado, não obtive nada disso. Então, Deus me deu um alerta. O câncer não apenas me retardou, mas me deixou frio. Fico sentado em uma cadeira de infusão de quimioterapia a cada duas semanas e isso vai acontecer até o final da minha vida”, relatou.

“Devido a neuropatia, um efeito colateral da quimioterapia, não consigo mais sentir o fundo dos meus pés. Combine isso com a metástase de meus pulmões, me dando uma tosse persistente. Não posso correr para qualquer lugar, exceto para o banheiro. Mas, o câncer melhorou minha visão e audição. Agora vejo pessoas doentes e feridas. Eu tive de ter câncer para agradecer por essa cura”, ressaltou.

Agora vejo

“Nos últimos cinco anos, passei por pessoas com problemas. São indivíduos fascinantes. Antes do meu diagnóstico, eu teria visto como interrupções frustrantes, na melhor das hipóteses. Na pior das hipóteses, eu teria ignorado completamente. Conheci pessoas lutando com todas as formas de câncer, problemas cardíacos e alcoolismo, até mesmo uma pessoa que esperava por um transplante de pulmão”, pontuou.

“Se minha vida não tivesse sido interrompida por uma doença que me ameaçasse, nunca teria feito a descoberta de que encontramos a vida quando damos. E não me refiro a coisas. Quando finalmente fiz essa descoberta, refleti sobre Jesus, sua vida e com que frequência as pessoas são interrompidas. Essas muitas interrupções permitem a Jesus a oportunidade de modelar essas pessoas”, finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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