Um menino cristão de 14 anos foi assassinado e seu corpo morto foi pendurado em uma árvore em Faisalabad, cidade do Paquistão. As informações são de uma instituição de caridade que ajuda os cristãos perseguidos na região.

Zeeshan Masih foi visitar a fazenda de seu tio e saiu para comprar um refrigerante. Ele não voltou para casa e, mais tarde, foi encontrado pendurado no galho de uma árvore perto das pastagens de seu tio.

Sua morte foi registrada pela polícia como “natural”, apesar da evidência médica que mostra agressão sexual. A Associação Cristã Paquistanesa Britânica disse que seus agressores eram dois homens muçulmanos que moravam nas redondezas, mas não foram identificados.

Um policial alegou que o menino morreu de um ataque cardíaco, induzido por beber um refrigerante depois de comer frutas. Após pressão da Associação Cristã, de uma igreja local e de um bispo, a polícia já aceitou registar o incidente depois que um relatório de DNA foi recebido há cerca de um mês.

Kanwal Amar, repórter principal da Associação, disse: “Esta família está profundamente traumatizada. Eles perderam um filho para um crime extremamente hediondo e a chance deles obterem justiça é limitada, pela maneira que os policiais tentaram camuflar isso. A família está magoada e irritada com eles.

Os familiares estão pedindo um inquérito independente sobre a manipulação da morte do garoto.

“A natureza brutal dos crimes infligidos aos cristãos no Paquistão é o produto de sua vulnerabilidade e das mentes deformadas que se reproduzem no país. Os níveis de estupro, sodomia e assassinato no Paquistão estão atingindo níveis sem precedentes. Cristãos e outras minorias são um alvo natural. E como eles são marginalizados pelas leis e estatutos do país, não tem todos os direitos de cidadania”, pontuou Wilson Chowdhry, presidente da Associação.

“Os principais cristãos são pobres, analfabetos e possuem um estatuto de pátria em resposta ineficaz por parte das autoridades legais. A ajuda necessária não existe e as leis podem mudar a mentalidade da comunidade que acredita que os cristãos são um anátema. Por esse motivo, crimes como este vão continuar e a justiça irá falhar”, ressaltouChowdhry.

A Associação se ofereceu para pagar o funeral e arrecadar fundos para a família ter um assessor jurídico, que poderá pressionar a justiça por uma investigação mais completa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

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