Militantes do Estado Islâmico (EI) mataram um líder cristão egípcio na cidade de Alarixe, no Norte do Sinai – região que fica a 344 km a Nordeste do Cairo. O religioso foi atacado logo após ter ministrado um culto numa igreja local.

Segundo os relatos, o ataque partiu de um grupo que chegou declarando a jihad (luta islâmica), que vem sendo cada vez mais usada para justificar os combates contra os cristãos. O objetivo dos fiéis ao grupo extremista é estabelecer o islã à força. Os muçulmanos radicais visam exterminar os kaafirs (não muçulmanos) por meio de uma luta física e ideológica.

O grupo de cristãos da igreja do Sinai estão cada vez mais vulneráveis, e a morte do líder é uma real confirmação desse cenário caótico. Caso não haja alguma intervenção do governo, a violência poderá aumentar ainda mais.

Contra novos ataques

Por meio da padronização dos sermões realizados nas orações de sexta-feira, os líderes egípcios decidiram controlar os discursos religiosos nas mesquitas numa tentativa de evitar novos ataques aos cristãos.

Apesar do apelo da comunidade cristã, os policiais egípcios não demonstram disposição para defender as vítimas, fazendo aumentar ainda mais a impunidade e a insegurança da igreja no Egito. O que mais agrava essa situação é o fato dos militantes que atuam nessa região terem como alvo principal os cristãos.

O governo declarou que vai combater o radicalismo islâmico. Enquanto isso, casas de cristãos continuam sendo saqueadas, a hostilidade aumenta, principalmente contra as mulheres, e na maioria dos conflitos ocorridos, parece que a comunidade muçulmana busca fazer justiça com as próprias mãos.

 

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

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