Relatos da mídia local na Arábia Saudita indicam que a mãe de Khalid e Saleh Al Areeni, de 20 anos de idade, suspeitou de que seus filhos gêmeos estavam planejando se juntar ao Estado Islâmico e ameaçou alertar as autoridades.

Irmãos gêmeos que juraram lealdade ao Estado Islâmico, esfaquearam brutalmente seus pais e o irmão mais velho na última sexta-feira (24), porque a família estava tentando impedi-los de entrar para o grupo terrorista radical.

De acordo com vários relatos da mídia, os irmãos gêmeos radicalizados Khalid e Saleh Al Areeni, de 20 anos de idade, esfaquearam sua mãe, o pai e o irmão, na última manhã sexta-feira, em Riad, Arábia Saudita.

A mulher de 67 anos de idade e mãe dos gêmeos, Haila Al Areeni morreu depois após receber vários golpes de faca dos rapazes. Depois de matarem a própria mãe, Khalid e Saleh esfaquearam seu pai e o irmão mais velho, Sulaiman. O pai e o irmão dos dois jovens ficaram gravemente feridos e foram levados para um hospital próximo, onde estão sendo tratados no momento.

Depois de esfaquear os seus familiares, Khalid e Saleh teriam fugido em um carro roubado. No entanto, os gêmeos foram localizados e presos pela polícia posteriormente, a cerca de 96 quilômetros a oeste de Riyadh.

De acordo com a agência ‘Gulf News’, relatos na Arábia Saudita indicam que a mãe suspeitou de que seus filhos gêmeos estavam planejando deixar o país para se juntarem ao Estado Islâmico (também conhecido como ISIS, ISIL e Daesh) em uma das áreas de combate do grupo.

Além disso, a mãe ameaçou alertar as autoridades, caso seus filhos insistissem em fazer parte do grupo terrorista.

“As investigações revelaram que eles atraíram sua mãe para o depósito e a esfaquearam várias vezes”, disse um porta-voz da polícia. “Em seguida, eles investiram traiçoeiramente com golpes de faca contra o pai, antes de perseguir seu irmão e esfaqueá-lo também”.

A ‘Gulf News’ também relatou que centenas de pessoas compareceram no sábado ao funeral da mãe que foi assassinada. Durante o funeral, muitos teriam elogiado Haila Al Areeni, citando-a como “uma mãe dedicada, mulher de caráter e generosa”.

Genocídio
O Estado Islâmico tem chocado o mundo com suas atrocidades, que vão desde de torturas e execuções em praças públicas, passando pela chamada ‘teologia do estupro‘ – que transforma mulheres em escravas sexuais – e chegando a atentados dos mais diversos formatos, que envolvem massacres com tiroteio e até mesmo explosivos fixados em crianças.

Além disso, a expansão violenta, conquista de territórios seguidas de assassinatos em massa e outros crimes de guerra, nos quais cristãos e outras minorias religiosas são marcados como alvos específicos também já serviram como fatores essenciais para que o parlamento europeu e também o Secretário de Estado dos Estatos Unidos, John Kerry classificasse essa atuação do grupo terrorista como um genocídio (de cristãos, Yazidis e outras minorias).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

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